Programação de 2025 inclui manifestações afro-mineiras e deve atrair 3,3 milhões de pessoas em todo o estado
Em Minas, o clima de festa junina não espera o fim do mês para tomar conta das cidades. Desde 7 de maio, ruas, praças e coretos de cerca de 450 municípios começaram a receber bandeirinhas, congadas, sanfonas e cheiro de milho cozido.
A expectativa é que, até 30 de junho, os festejos juninos mobilizem aproximadamente 3,3 milhões de pessoas em todo o estado.
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A edição de 2025 traz uma novidade importante. Pela primeira vez, manifestações de origem africana, como as congadas, foram oficialmente incluídas na programação. Reconhecidas como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais em 2024, essas expressões populares vão dividir espaço com quadrilhas, catopês e congos em diversas regiões.
Em BH, o Arraial da Liberdade chega à sua terceira edição. Entre os dias 27 e 29 de junho, com programação gratuita, o Palácio da Liberdade, um dos símbolos do poder público mineiro, será palco de danças, oficinas, quermesses e manifestações populares.
No interior, a festa ganha sotaques diversos. Em Pavão, no Vale do Mucuri, o Forró do Regaço mantém viva a tradição regional. Já em Piranguinho, no Sul de Minas, moradores e visitantes se reúnem para preparar o Maior Pé de Moleque do Mundo, em sua 18ª edição.
Cidades históricas como Ouro Preto e Diamantina também preparam programações com cortejos, música e comidas típicas.