Cultura

“Lilo & Stitch”: emoção intergaláctica em versão live action

Uma resenha crítica sobre o novo lançamento da Disney que mistura comédia, drama e laços familiares de forma tocante e atemporal


Créditos da imagem: (Foto: divulgação)
Imagem do personagem Stitch, da Disney, em sua versão live action. Ele aparece sorrindo amplamente, com olhos grandes e orelhas pontudas. Ao fundo, vê-se parcialmente o título "Lilo & Stitch" em vermelho, com o logo da Disney acima O filme estreia nos cinemas de BH na quinta-feira (22)

Maria Luíza Mendes

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20/05/25 às 15:24
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Estreia nesta quinta-feira (22) a tão aguardada versão live action de Lilo & Stitch, adaptação do clássico animado lançado pela Disney em 2002, que retorna em 2025 com uma nova roupagem, mas sem perder sua essência emocional e afetuosa. O Sou BH foi convidado para assistir ao filme antes da exibição oficial nas telonas. Confira a resenha abaixo:

A trama acompanha Stitch, uma criatura alienígena criada por um cientista malvado em uma galáxia distante. Desenvolvido para ser indestrutível e causar destruição, Stitch é julgado pelo Conselho Galáctico e acaba banido. No entanto, consegue escapar e aterrissa acidentalmente na Terra. Para se esconder, disfarça-se de cachorro e é adotado por Lilo (Maia Kealoha), uma menina havaiana órfã, e sua irmã mais velha, Nani (Sydney Agudong), que assumiu a responsabilidade pela caçula após a trágica morte dos pais.

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A dinâmica entre as irmãs é marcada por conflitos, amor e resistência. Lilo, apesar de muito carinhosa, tem dificuldades em se adaptar socialmente, o que gera preocupação constante em Nani. A jovem adulta, sobrecarregada e prestes a perder a guarda da irmã, luta com todas as forças para manter a pequena família unida. É nesse contexto que Stitch, inicialmente motivado por instintos destrutivos, encontra o verdadeiro significado de ohana, palavra havaiana que significa “família”, e que guia toda a narrativa do longa.

O live action aposta em um tom mais emocional e intimista, destacando não apenas o carisma da criatura alienígena, mas principalmente a complexidade das relações humanas. O filme aborda temas sensíveis como o luto, o medo da separação, o valor do afeto e a construção de vínculos verdadeiros, tudo isso temperado com pitadas bem dosadas de comédia e aventura.

Atuação cativante

A atuação de Maia Kealoha é um dos pontos altos da produção. Com apenas 9 anos, a atriz entrega uma performance cativante, conseguindo equilibrar a inocência infantil com momentos de grande carga emocional. Sua interação com os efeitos visuais que dão vida a Stitch é fluida e convincente, tornando a conexão entre os dois personagens crível e comovente.

Sydney Agudong também se destaca como Nani, transmitindo com autenticidade o cansaço, o desespero e a coragem de uma jovem tentando manter sua família de pé diante das dificuldades. A química entre as duas atrizes é essencial para o sucesso do longa e contribui para a construção de cenas genuinamente tocantes.

Embora Lilo & Stitch seja tradicionalmente classificado como um filme infantil, seu enredo e abordagem emocional expandem o apelo para públicos de todas as idades. A mistura equilibrada de humor, drama e ação torna o filme uma experiência envolvente e memorável, que provoca risos e lágrimas na mesma medida.

Com uma narrativa atemporal e atuações sensíveis, a nova versão de Lilo & Stitch não apenas honra o legado da animação original, como também se estabelece como uma obra relevante, repleta de afeto, reflexões e humanidade. É um convite à empatia e à valorização do que realmente importa: a família, seja ela qual for.

Onde assistir em BH

Os shoppings da capital que possuem cinemas da rede Cineart terão sessões a partir de 13h50. Já os shoppings que possuem cinemas da rede Cinemark terão sessões em horários variados.

No Pátio Savassi a primeira sessão será às 12h, quanto no BH Shopping a primeira sessão acontecerá às 14h40 e no Diamond Mall às 19h20.


Tags:

bh, cinema, cultura