Conceição de Ibitipoca, Delfinópolis e Grão Mogol estão entre as oito selecionadas no Brasil para reconhecimento internacional
Minas Gerais teve três destinos incluídos entre os oito representantes do Brasil na disputa pelo prêmio Melhores Vilas Turísticas, promovido pela Organização das Nações Unidas para o Turismo (ONU Turismo).
As vilas de Conceição de Ibitipoca, Delfinópolis e Grão Mogol foram escolhidas para concorrer ao reconhecimento internacional, voltado a localidades rurais que se destacam por práticas sustentáveis e contribuição para o desenvolvimento social, econômico e ambiental.
Além das representantes mineiras, completam a lista nacional Antônio Prado (RS), Cocanha (SP), Leoberto Leal (SC), Linha Bonita (RS) e Piraí (SC).
O anúncio das vilas vencedoras será feito durante a Assembleia Geral da ONU Turismo, marcada para novembro. Atualmente, a rede global do prêmio reúne 254 vilas reconhecidas em todo o mundo.
Localizada no Centro-Oeste mineiro, Delfinópolis é conhecida por sua vegetação de Cerrado e abundância de cachoeiras. A cidade abriga atrativos como a Cachoeira do Luquinha, do Paraíso e a Fazenda Paraíso, que reúne oito quedas d’água em sua área.
As trilhas Casinha Branca, Pico Dois Irmãos, Chora Mulher e Chapadãozinho complementam a oferta de turismo de natureza, com percursos íveis a diferentes níveis de caminhada.
Formada no fim do século 17 durante o ciclo do diamante, Grão Mogol desenvolveu-se em torno do garimpo e se tornou um dos principais núcleos urbanos do Norte de Minas.
O centro histórico, tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), preserva conjuntos arquitetônicos nas ruas Cristiano Belo e Juca Batista e na avenida Beira-Rio. A cidade também é cercada por paisagens naturais como a Trilha do Barão, a Cachoeira do Inferno e a Gruta Lapa da Água Fria.
Distrito do município de Lima Duarte, Conceição de Ibitipoca é uma das portas de entrada para o Parque Estadual de Ibitipoca, que abriga formações naturais como a Janela do Céu e a Cachoeira dos Macacos.
Com estrutura baseada em pousadas familiares, ruas de pedra e restaurantes que valorizam ingredientes locais, o distrito atrai visitantes em busca de experiências mais conectadas ao território e à comunidade.