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Atenção! OMS alerta para os riscos do consumo da gordura trans

Segundo a entidade, o ingrediente causa cerca de 500 mil mortes a cada ano em todo o mundo


Créditos da imagem: JM Travel Photography/Shutterstock

Agência Brasil

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23/05/19 às 14:02
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A Organização Mundial da Saúde (OMS)
alerta que ao menos cinco bilhões de pessoas em todo o mundo convivem com os riscos
de desenvolver doenças associadas ao consumo da gordura trans industrial.
Segundo a entidade, o ingrediente causa cerca de 500 mil mortes a cada ano.

Presente principalmente em produtos industrializados como
sorvetes, margarina, cremes vegetais, batatas fritas, salgadinhos de pacote,
bolos e biscoitos, esse tipo de gordura se forma por um processo natural ou industrial que transforma óleos
vegetais líquidos em gordura sólida. Usadas para melhorar a consistência dos
alimentos e aumentar o prazo de validade de alguns produtos industriais,
as gorduras trans podem causar o aumento do colesterol total e do colesterol
ruim (LDL).

A situação do Brasil

De acordo com a organização, o Brasil está ao lado de
outros 25 países que adotam medidas para incentivar os consumidores a fazer
escolhas mais saudáveis em relação aos alimentos e bebidas industrializadas. Bélgica, China, Espanha, França, Suécia,
Reino Unido e os sul-americanos Bolívia, Paraguai, Uruguai também fazem parte
da lista.

O monitoramento global indica que os países com maior renda
são os que têm liderado os esforços políticos para que as gorduras trans sejam
erradicadas. Nenhum país de baixa renda e apenas três países de renda
média-baixa (Índia, Quirguistão e Uzbequistão) têm políticas voltadas para o
assunto.

Eliminar esses ingredientes da produção industrial de
alimentos é uma das prioridades da OMS e uma das metas do programa geral que
norteia as ações a serem desenvolvidas pela organização até 2023. Este mês, a OMS apresentou, em seu site, uma série de medidas para orientar
os governos, a indústria e a sociedade a substituir as gorduras trans por
componentes mais saudáveis. Entre as medidas propostas estão a reformulação,
pela indústria alimentícia, das receitas de produção.

No site do Ministério da Saúde também é possível ar uma cartilha, o Guia Alimentar para a População Brasileira, lançado em
2014, com dicas e recomendações para uma alimentação saudável, saborosa e
balanceada.